sexta-feira, 30 de maio de 2008

Alterações metabólicas e obesidade


Dentre as várias alterações metabólicas possíveis de serem identificadas em um indivíduo com obesidade destacaremos a:
Hiperlipidémia
A hiperlipidémia consiste em concentrações elevadas de gorduras ( colesterol e/ou triglicerídeos) no sangue.As concentrações de lipoproteínas, sobretudo do HDL- colesterol aumentam com a idade.Sendo que homens apresentam uma concentração maior desses do que em relação as mulheres, contudo essas concentrações se elevam nas mulheres após a menopausa.Alguns fatores que contribuem para as concentrações elevadas de determinados lipídios incluem:


* a obesidade;


* dieta rica em gorduras;


* consumo de bebidas alcoólicas;


* tabagismo;


*história familiar de hiperlipidémia;


* hipoatividade da tireóide.


Na mairia das vezes o aumento nas concentrações de triglicerídeos e colesterol circulante é temporária e resulta do consumo de gorduras.Como cada indivíduo apresenta um metabolismo próprio isso faz com que alguns indivíduos mesmo fazendo dietas não consigam manter uma concentração de colesterol compatível com os padrões normais (200mg/dl).


Sintomas e Diagnóstico


Quando se tem concentrações muito elevadas de gordura na corrente sanguínea ,formam-se depósitos de gordura e esses ao se acumularem levam a formação de tumores denominados xantomas,que se localizam sobretudo nos tendões e sobre a pele. Além disso concentrações elevadas de triglicerídeos( 800mg/dl ou superiores) podem provocar o aumento do fígado e do baço e podendo vir ocasionar sintomas de pancreatite.
Tratamento



Uma dieta pobre em colesterol e em gorduras saturadas é capaz de reduzir a concentração do colesterol ruim-LDL. Exercícios físicos podem ajudar a reduzir a concentração desse colesterol,bem como são capazes de aumentar a concentração do colesterol bom-HDL.Para quem gosta de uma bebida alcólica vai uma boa notícia a ingestão de uma pequena quantidade é capaz de elevar a concentração de HDL e reduzir a de LDL, mas cuidado o consumo em excesso pode produzir efeito contrário.


Em geral o melhor tratamento para indivíduos com concentrações elevadas de colesterol ou triglicérides consiste :


* perda de peso (quando houver sobrepeso);


*interrupção do tabagismo;


*aumento da prática de exercícios físicos;


*redução da quantidade total de gorduras e colesterol;


*uso de medicamos que reduzem lipídios.


Doenças relacionadas a obesidade

A obesidade em princípio não era considerada doença mas com o passar dos tempos os especialistas sentiram necessidade de enquadrar a obesidade como mais uma doença e que por sinal tem aterrorizado a humanidade desde então - a incidência de obesidade tanto em países de primeiro mundo como de terceiro mundo tem aumentado em proporções alarmantes nos últimos anos-. Nesse sentido vários estudos tem sido realizados para demonstrar os efeitos maléficos que a obesidade pode trazer para o seu portador .
A obesidade pode afetar:

Sistema Cardivascular
Nesse sistema a obesidade pode causar:
*Hipertensão arterial
Definição
A pressão arterial alta (hipertensão) é geralmente um distúrbio assintomático no qual a elevação anormal da pressão nas artérias aumenta o risco de distúrbios como o acidente vascular cerebral, ruptura de um aneurisma, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio e lesão renal.
A hipertensão tem sido denominada de "assassino silencioso", porque, em geral, ela não produz sintomas durante muitos anos (até ocorrer lesão de um órgão vital).
A hipertensão arterial é definida pela pressão sistólica média em repouso de 140 mmHg ou mais e/ou pela pressão diastólica em repouso média de 90 mmHg ou mais. Nos casos de hipertensão arterial, é comum tanto a pressão sistólica quanto a pressão diastólica estarem elevadas.

Na hipertensão sistólica isolada, a pressão sistólica é igual ou superior a 140 mmHg, mas a pressão diastólica é inferior a 90 mmHg – ou seja, a pressão diastólica encontra-se dentro da faixa normal. Com o envelhecimento, a hipertensão sistólica isolada torna-se cada vez mais comum. Em praticamente todos os indivíduos, a pressão arterial aumenta com a idade, com a pressão sistólica aumentando até os 80 anos de idade e a pressão diastólica aumentando até os 55 ou 60 anos e, em seguida, estabilizando nesse patamar ou até diminuindo.
A hipertensão maligna é uma forma de hipertensão arterial particularmente grave que, caso não seja tratada, geralmente leva à morte em três ou seis meses. A hipertensão maligna é bastante rara, ocorrendo em apenas um em cada duzentos indivíduos com hipertensão arterial, mas é muito mais comum entre a raça negra do que entre a raça branca, em homens do que em mulheres e em pessoas de baixa situação socioeconômica do que em pessoas com padrão socioeconômico mais elevado.A hipertensão maligna é uma emergência médica.
Controle da Pressão Arterial
de sA elevação da pressão nas artérias pode ocorrer de várias maneiras. Por exemplo, o coração pode bombear com mais força, ejetando mais sangue a cada minuto. Outra possibilidade é as artérias de maior calibre perderem sua flexibilidade normal e tornarem-se rígidas, de modo que elas não conseguem expandir para permitir a passagem do sangue bombeado pelo coração.
Assim, o sangue ejetado em cada batimento cardíaco é forçado através de um espaço menor que o normal e a pressão arterial aumenta. É isto o que ocorre em pessoas idosas cujas paredes arteriais se tornaram espessadas e rígidas por causa da arteriosclerose. De modo similar, a pressão arterial eleva em casos de vasoconstrição, quando artérias muito finas (arteríolas) se contraem temporariamente devido à estimulação nervosa ou por hormônios presentes no sangue.
Uma terceira forma de elevação da pressão arterial é através do aumento do aporte líquido ao sistema. Isto ocorre quando os rins funcionam mal e são incapazes de remover a quantidade adequada de sal e água do organismo. O volume
angue no corpo aumenta e a pressão arterial também. Por outro lado, se a função de bombeamento de sangue do coração diminui, se as artérias dilatarem ou se houver perda de líquido do sistema, a pressão arterial é reduzida. Os ajustes desses fatores são regidos por alterações da função renal e do sistema nervoso autônomo (parte do sistema nervoso que regula automaticamente muitas funções do organismo). O sistema nervoso simpático, o qual faz parte do sistema nervoso autônomo, aumenta temporariamente a pressão arterial durante a resposta de "luta ou fuga" (reação física diante de uma ameaça).
O sistema nervoso simpático aumenta tanto a freqüência quanto a força dos batimentos cardíacos. Ele também produz uma contração da maioria das arteríolas, mas expande as arteríolas de determinadas áreas, como na musculatura esquelética, onde é necessária uma maior irrigação sangüínea. Além disso, o sistema nervoso simpático diminui a excreção renal de sal e água, aumentando assim o volume sangüíneo do corpo.
O sistema nervoso simpático também libera os hormônios epinefrina (adrenalina) e norepinefrina (noradrenalina), os quais estimulam o coração e os vasos sangüíneos. Os rins controlam a pressão arterial de vários modos. Se a pressão aumenta, os rins aumentam a excreção de sal e água, o que reduz o volume sangüíneo e faz a pressão retornar ao normal. Por outro lado, se a pressão cai, os rins diminuem a excreção de sal e água e, conseqüentemente, o volume sangüíneo aumenta e a pressão retorna ao normal.
Os rins também podem elevar a pressão arterial secretando a enzima renina, a qual estimula a produção do hormônio angiotensina, o qual, por sua vez, desencadeia a liberação do hormônio aldosterona. Devido ao importante papel dos rins no controle da pressão arterial, muitas doenças e anomalias renais podem causar o aumento da pressão arterial. Por exemplo, o estreitamento da artéria que irriga um dos rins (estenose da artéria renal) pode causar hipertensão. Da mesma forma, inflamações renais de diversos tipos e a lesão renal uni ou bilateral também podem provocar aumento da pressão arterial.
Sempre que uma alteração provoca a elevação da pressão arterial, é desencadeado um mecanismo de compensação que procura compensar esse aumento e manter a pressão em níveis normais. Assim, um aumento no volume do sangue bombeado pelo coração, o qual tende a aumentar a pressão arterial, faz com que os vasos sangüíneos dilatem e que os rins aumentem a excreção de sal e água, o que tende a reduzir a pressão arterial. Entretanto, a arteriosclerose produz enrijecimento das artérias, impedindo sua dilatação, a qual auxiliaria na redução da pressão arterial aos seus níveis normais. Alterações arterioscleróticas renais podem comprometer a capacidade dos rins de excretar sal e água, o que contribui para a elevação da pressão arterial.
Regulação da Pressão Arterial: Sistema Renina-Angiotensina- Aldosterona
Uma queda na pressão arterial (1) provoca a liberação de renina, uma enzima renal. Por sua vez, a renina (2) ativa a angiotensina (3), um hormônio que provoca contração das paredes musculares das pequenas artérias (arteríolas), aumentando a pressão arterial. A angiotensina também desencadeia a liberação do hormônio aldosterona pelas glândulas adrenais (4), provocando a retenção de sal (sódio) e a excreção de potássio. O sódio promove a retenção de água e, dessa forma, provoca a expansão do volume sangüíneo e o aumento da pressão arterial.
Causas


A obesidade, a vida sedentária, o estresse e a ingestão de quantidades excessivas de álcool ou de sal são fatores que têm um papel importante no desenvolvimento da hipertensão arterial em indivíduos com predisposição hereditária. O estresse tende a elevar temporariamente a pressão arterial, mas, em geral, a pressão retorna ao normal assim que o estresse desaparece. Isto explica a "hipertensão do jaleco branco", na qual o estresse decorrente da consulta a um médico faz com que a pressão o suficiente fazendo com que seja diagnosticada como hipertensão em alguém que, em outras circunstâncias, apresentaria uma pressão arterial normal.

Tratamento
A hipertensão arterial essencial não tem cura, mas pode ser tratada para impedir complicações.
Terapia Medicamentosa
A maioria das pessoas tolera as drogas antihipertensivas sem problemas. No entanto, qualquer droga anti-hipertensiva pode causar efeitos colaterais. Por essa razão, caso eles ocorram, o paciente deve informar o médico, que poderá ajustar a dose ou substituir a droga utilizada por uma outra. Geralmente, o primeiro medicamento receitado no tratamento da hipertensão arterial é um diurético tiazídico. Os diuréticos ajudam os rins a eliminar sal e água, o que diminui o volume de líquido do organismo, promovendo a queda da pressão arterial. Os diuréticos também produzem dilatação dos vasos sangüíneos.
Como os diuréticos acarretam perda de potássio na urina, algumas vezes é necessária a administração de suplemento de potássio ou de drogas que poupam potássio. Os diuréticos são particularmente úteis para os indivíduos da raça negra, idosos, obesos e portadores de insuficiência cardíaca ou insuficiência renal crônica. Os bloqueadores adrenérgicos – grupo de drogas que inclui os alfabloqueadores, os betabloqueadores e o alfa-betabloqueador labetalol – bloqueiam os efeitos do sistema nervoso simpático, o sistema que pode responder rapidamente ao estresse, elevando a pressão arterial.
Sendo os bloqueadores adrenérgicos mais comumente utilizados, os beta-bloqueadores são particularmente úteis para os indivíduos da raça branca, jovens e para aqueles que sofreram um infarto do miocárdio ou apresentam freqüência cardíaca elevada, angina pectoris (dor torácica) ou cefaléia do tipo enxaqueca. Os inibidores da enzima conversora da angiotensina reduzem a pressão arterial através da dilatação das artérias.
Os bloqueadores da angiotensina II reduzem a pressão arterial através de um mecanismo similar – porém mais direto – ao mecanismo dos inibidores da enzima conversora da angiotensina. Devido ao seu modo de ação, os bloqueadores da angiotensina II parecem causar menos efeitos colaterais.

Os antagonistas do cálcio produz dilatação dos vasos sangüíneos através de um mecanismo completamente diferente. São particularmente úteis para os indivíduos da raça negra, idosos e aqueles que apresentam angina pectoris (dor torácica), certos tipos de arritmias ou enxaquecas. Relatos recentes sugerem que os antagonistas do cálcio de ação curta aumentam o risco de morte por infarto do miocárdio, mas não existem relatos sugerindo o mesmo efeito para os antagonistas do cálcio de ação prolongada.
Os vasodilatadores diretos dilatam os vasos sangüíneos através de outro mecanismo. Uma droga dessa classe quase nunca é utilizado isoladamente. Em vez disso, ela costuma ser adicionada como uma segunda medicação, quando a outra droga isoladamente não consegue reduzir suficientemente a pressão arterial.
As emergências hipertensivas – como a hipertensão arterial maligna – exigem a redução rápida da pressão arterial. Existem várias drogas que produzem esse efeito e a maioria delas é administrada pela via intravenosa. Essas drogas incluem o diazóxido, o nitroprussiato, a nitroglicerina e o labetalol. Anifedipina, um antagonista do cálcio, tem uma ação muito rápida e pode ser administrada pela via oral.


terça-feira, 27 de maio de 2008

Fármacos para obesidade

Muito se tem discutido a respeito das drogas utilizadas no tratamento contra obesidade. Muitos especialistas são contra o uso de certas drogas, bem como, alertam para o abuso que muitos indivíduos, até profissionais andam cometendo. É comum que a pessoa que deseja emagrecer procure a farmácia como uma solução rápida. Porém atrás dessa ilusória se escondem os efeitos colaterais. Já está mais do que comprovado que somente o uso de drogas não é suficiente para uma perda de peso permanente, saudável e eficiente. Nos planos de perda de peso deve estar incluída a mudança dos hábitos alimentares, bem como a prática de exercícios físicos. É necessário também que o paciente procure ajuda de médicos e nutricionistas. Os fármacos podem ser indicados por especialistas nos casos de obesidade mórbida em que já há o comprometimento da saúde do indivíduo. Somente o médico pode fazer a prescrição desses remédios depois de uma análise bastante criteriosa do quadro clínico do paciente. Os fármacos para combate à obesidade se dividem em três grupos, de acordo com seu principal modo de ação. O primeiro grupo atua sobre o sistema nervoso central modificando o apetite e a conduta alimentar. São exemplos desse primeiro grupo: fenproporex, anfepramona, fluoxetina, sertralina e sibutramina. O segundo grupo de drogas atua sobre o metabolismo incrementando a maior produção de calor com maior gasto energético. Efedrina e cafeína fazem parte desse grupo. O terceiro grupo age sobre o sistema gastrointestinal diminuindo a absorção de gorduras, como o orlistat. A fluoxetina e a sertralina, apesar de não serem medicamentos anti-obesidade, podem ser úteis em alguns tipos de pacientes obesos como em comedores compulsivos, acometidos por bulimia nervosos ou obesos deprimidos. Além dessas drogas, outras substâncias são utilizadas no tratamento contra a obesidade como diuréticos, fibras e hormônios de crescimento e da tireóide. A característica desejada no fármaco é que seu efeito final seja sobre tecidos adiposos e não sobre a água do corpo. È desejado também que não haja efeitos colaterais ou que eles sejam tolerados. Para que essas metas sejam atingidas, é necessário que a confiabilidade do remédio seja comprovada pelas organizações competentes de cada país. A suspensão temporária das drogas leva à retomada de ganho de peso. Dessa forma, quando for pertinente o uso de fármacos, que o tratamento seja prolongado. O uso indiscriminado dessas medicações envolve problemas a longo prazo como efeitos colaterais. Em 1997, um grupo de pesquisadores relatou 24 casos de mulheres que haviam desenvolvido uma doença nas válvulas cardíacas após a utilização de fentermina associada à fenfluramina. Alguns efeitos colaterais podem levar ao infarto do miocárdio, bem como a problemas na aorta devido ao comprometimento de sua válvula. Dessa forma, o uso de medicações em casos de obesidade é eficaz desde que submetidos a indicações. Remédios que dão certo para alguns podem causar sérios danos a outros, por isso é necessário um severo acompanhamento médico.

Síndrome de Cushing

A síndrome de Cushing ou hipercortisolismo é uma desordem hormonal causada por níveis elevados de cortisol no sangue. È uma doença relacionada com a obesidade. O cortisol é liberado pelas glândulas adrenais. Esse hormônio é capaz de estimular a gliconeogênese, ou seja, formação de glicose a partir de outros compostos, sendo por isso denominado um hormônio diabetogênico. Níveis altos de cortisol também podem ser induzidos pela administração de drogas. Normalmente, o CRH, hormônio liberador de corticotropina, é liberado pelo hipotálamo e estimula a liberação de ACTH, hormônio adrenocorticotrófico, pela hipófise levando à produção de cortisol pelo córtex da adrenal. A síndrome de Cushing pode ser proveniente da excessiva ingestão de hormônio cortisol sendo denominada Cushing iatrogênico, de um aumento na secreção de ACTH por causa ectópica, ou seja, produzido fora do lugar habitual ou por adenomas. Ou pode ainda se originar de uma elevação na produção de cortisol por tumores nas adrenais. Cerca de 80% dos pacientes com depressão profunda apresentam uma hiperatividade do eixo hipotálamo- hipófise- adrenal, resultando em uma hipersecreção de cortisol. Geralmente o diagnóstico é difícil, pois os testes laboratoriais são confusos. Além disso, os principais sintomas como obesidade e hipertensão podem estar presentes em indivíduos com função normal das adrenais. A principal característica do paciente é obesidade central de início súbito, envolvendo face, pescoço, tronco e abdome. Pode haver hipertrofia da gordura retro-orbital, resultando em exoftalmia. Hipertensão, intolerância à glicose, amenorréia nas mulheres, diminuição da libido em homens, equimoses espontâneas e estrias violáceas com mais de um centímetro de largura são sintomas freqüentes. Os pacientes têm uma maior predisposição a infecções porque o cortisol inibe respostas inflamatórias. Exames para diagnóstico são feitos com a urina do paciente, medindo-se a concentração de cortisol e ACTH. Valores maiores que 7,5 mg/dl para cortisol e maiores que 15 pg/ml para ACTH são indicativos da doença.

Obesidade entre os índios Pima



Os índios Pima do Arizona são reconhecidos no círculo científico como um dos grupos de pessoas que apresentam pesos mais elevados no mundo. Os pesquisadores do Instituto nacional de saúde dos EUA os têm estudado há mais de trinta e cinco anos. Alguns adultos chegam a pesar mais de duzentos e cinqüenta quilos e muitos adolescentes obesos estão sofrendo de diabetes, a doença com maior freqüência associada à obesidade mórbida.
Porém, um grupo de índios Pima que vive em Sierra Madre, no México, não tem problemas com a obesidade e suas doenças relacionadas. A teoria afirma que, após muitas gerações de vida no deserto, enfrentando escassez absoluta de recursos, os índios Pima mais bem sucedidos foram os que possuíam genes que os ajudavam a armazenar o máximo de gorduras possíveis, durante o tempo em que não havia alimento disponível.
Embora as duas populações consumam um número similar de calorias por dia, os índios Pima mexicanos ainda vivem bem mais, assim como seus ancestrais. Eles dedicavam vinte e três horas por semana à atividades físicas e consumiam uma dieta pobre em gordura. Os índios Pima do Arizona vivem como a maioria dos demais americanos modernos, consumindo uma dieta que consiste em aproximadamente 40% de gordura, e participando de atividades físicas apenas durante duas horas semanais.
Aparentemente, o grupo Pima tem uma predisposição genética para ganhar peso. E no ambiente em que vivem, torna-se quase impossível manter um peso corporal normal e saudável.

E com vocês, nosso blog.

Não dá mais para adiar. Nosso blog foi criado, por enquanto foi muito fácil, confesso. Só foi necessária uma conta gmail e alguns minutos de paciência. A continuidade parece ser mais complicada. Promessas de manter em atividade o blog não faltarão, tanto minhas quanto dos colaboradores desse novo sítio. Mas não há espaço para promessas no mundo virtual. A internet cresceu pelo seu imediatismo, a novidade se faz cada vez mais necessária. Criar um blog significa, portanto, disponibilidade, rapidez e muita pesquisa. Muita pesquisa mesmo. Tentaremos não ser um espaço de retalhos, um rolo compressor de outras páginas. Fica o compromisso da tentativa de uma atualização freqüente e correta. Fica o convite: venha nos conhecer.